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Casa do Pão de Queijo tem RJ aprovada. Saiba valor da dívida
Na última segunda-feira (15), a Justiça de São Paulo aceitou o pedido de recuperação judicial da Casa do Pão de Queijo. A empresa, ao entrar com o processo no final de junho, alegou falência e uma dívida de R$ 57,4 milhões. O juiz José Guilherme Di Rienzo Marrey assinou a decisão.
Primeiramente, o deferimento do pedido ocorreu após o judiciário aceitar, em 3 de julho, um pedido da cafeteria para que a energia elétrica não fosse cortada nas unidades da Casa do Pão de Queijo. O processo tramita em Campinas sob segredo e envolve 22 filiais, sem incluir as 170 franquias.
Além disso, após a proibição do corte de energia, a Justiça determinou que um administrador realizasse uma vistoria na documentação e funcionamento das lojas. Essa análise foi entregue à Justiça e aceita por cumprir todos os requisitos legais para o processo de recuperação judicial.
Portanto, a Justiça estipulou que a cafeteria deve apresentar, até o dia 15 de cada mês durante o processo de recuperação judicial, as contas e demonstrativos mensais à administradora judicial. Caso contrário, os controladores e administradores poderão ser destituídos.
Processo da Casa do Pão de Queijo ainda segue com pendências
Ademais, a Casa do Pão de Queijo precisa entregar todos os documentos solicitados durante o processo. Isso inclui extratos de movimentação de todas as contas bancárias e comprovantes de recolhimento de impostos e encargos sociais.
Conforme divulgado na mídia, a empresa informou que, com a decisão, “vai confeccionar o plano de recuperação no âmbito da RJ”.
Outra empresa pediu recuperação judicial recentemente
O Supermercado Dia, rede varejista espanhola, anunciou que solicitou uma recuperação judicial no Brasil, devido aos resultados negativos persistentes da empresa. Nesse sentido, a companhia vai fechar 343 lojas e 3 centros de distribuição, mantendo-se apenas em São Paulo após 23 anos no país. Com isso, o objetivo é “tentar superar sua atual situação econômica e financeira”.
Em 14 de março, a rede já havia anunciado fechamento de 343 lojas e três armazéns, concentrando-se em São Paulo para reestruturar operações. Além disso, a medida foi tomada devido aos persistentes resultados negativos.
“São lojas de baixo desempenho”, explicou o diretor financeiro, Guillaume Marie Didier. Do mesmo modo, após os fechamentos, serão analisadas alternativas estratégicas para o restante dos negócios no Brasil.