Nova criptomoeda é divulgada por Ronaldinho e Messi sob críticas

A nova criptomoeda Water ganhou notoriedade recentemente, promovida por astros do futebol como Ronaldinho e Messi, mas sob muitas críticas. Nova criptomoeda é divulgada por Ronaldinho e Messi sob críticas. O ativo digital é desconhecido por investidores que acompanham o mercado.

Na tarde de quarta-feira (10/07), a Water estava sendo negociada a R$0,005157. Esse valor representa uma pequena alta de 3,55% em comparação ao dia anterior. No entanto, a criptomoeda se identifica como “inútil” e “sem valor intrínseco ou expectativa de retorno financeiro”. Além disso, a moeda tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a água, segundo o site oficial.

Na página oficial da Water no Instagram, há posts com as imagens de Messi e Ronaldinho Gaúcho. No entanto, os usuários desconfiam da moeda e insinuam uma possível propaganda enganosa. “A confiança está sendo vendida porque falta confiança”, comentou um usuário.

Postagens da nova criptomoeda

Ronaldinho apagou a publicação algumas horas depois. Por outro lado, Messi manteve o post por 24 horas, até ser arquivado automaticamente pelo Instagram. A assessoria de ambos os atletas não se pronunciou sobre o assunto.

Em 31 de agosto do ano passado, Ronaldinho prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, na Câmara dos Deputados. A sessão foi necessária por causa da empresa “18K Ronaldinho”, acusada de ser uma pirâmide financeira pelo Ministério Público Federal.

Nesse sentido, Ronaldinho alega que teve sua imagem usada indevidamente. O irmão dele, Roberto de Assis Moreira, e o sócio da 18K, Marcelo Lara, também foram convocados para depor na CPI.

A defesa do ex-jogador pediu para que ele não fosse obrigado a comparecer à CPI. Segundo a defesa, o requerimento da comissão “imputa ao paciente [Ronaldinho] a condição de envolvido em fraudes”. A defesa afirma que ele “teria envolvimento com fraudes com investimentos em criptomoedas”.

“Ronaldo foi vítima da empresa 18K e dos seus sócios. Eles utilizaram o nome do paciente [Ronaldinho] sem autorização”, disse a defesa. “O paciente já foi ouvido pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, como testemunha. O paciente jamais participou da empresa nem autorizou o uso de seu nome ou imagem por tal empresa”, concluiu a defesa.