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Salário mínimo 2025 terá aumento de 6,37%. Veja novo valor

Filipe Andrade

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Salário mínimo 2025 terá aumento de 6,37%. Veja novo valor

O salário mínimo para 2025 será de R$ 1.502, um aumento de 6,37% em relação ao valor atual de R$ 1.412, conforme previsto no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que será apresentado nesta segunda-feira.

Seguindo a nova regra de valorização, o percentual de aumento do salário mínimo considera não apenas a inflação do período, mas também o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Além do aumento do salário mínimo, a LDO estabelece a meta de déficit zero para 2025. Nesse sentido, está em contraste com a previsão de superávit feita até o ano anterior.

Salário mínimo 2025 pode ter aumento maior

Se a inflação variar significativamente até o final do ano, a projeção do salário mínimo poderá ser ajustada.

A LDO desempenha um papel fundamental na orientação do Orçamento de 2025 e também fornece indicações sobre a visão do governo em relação à economia.

Anteriormente, o governo previa um superávit de 0,5% do PIB para 2025. Do mesmo modo, isso demandaria um esforço considerável para ser alcançado e poderia gerar desconfiança no mercado e no Congresso Nacional.

As metas fiscais também foram ajustadas para os anos seguintes, com previsão de superávit reduzido gradualmente até 2028.

Essas mudanças refletem as pressões da área política do governo para flexibilizar a meta fiscal e aumentar os gastos nos próximos anos.

Manter um superávit de 0,5% do PIB em 2025 exigiria medidas fiscais mais rigorosas, implicando em menos gastos com políticas sociais e investimentos.

O governo já enfrenta desafios para atingir o déficit zero neste ano, devido à resistência do Congresso em aprovar novas medidas de arrecadação.

Para alcançar a meta de superávit em 2025, seriam necessárias medidas adicionais, o que pode encontrar resistência no Congresso.

A equipe econômica reconhece que não há mais espaço político para aumentar a arrecadação federal como no ano anterior, devido às decisões do Congresso.

A percepção no governo é de que as metas iniciais eram ambiciosas demais e a realidade está se impondo, sendo preferível agora manter metas realistas para preservar a credibilidade.

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