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Inflação de março: Veja quais alimentos ficaram mais caros

Filipe Andrade

Publicado

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Inflação de março: Veja quais alimentos ficaram mais caros

A inflação de março, registrada pelo IPCA, teve como principais impulsionadores o tomate e a cebola, com aumentos de 9,85% e 14,34%, respectivamente. Em fevereiro, a inflação atingiu 0,83%.

O aumento no preço desses alimentos se deve à menor oferta, exacerbada pelo El Niño este ano, segundo o pesquisador do IBGE, André Almeida. Outros itens que também tiveram aumentos significativos foram a banana prata, açaí, alho, mamão, laranja pera, ovo de galinha, leite longa vida, refrigerante e água mineral.

Esses aumentos contribuíram para a inflação dos alimentos, que foi de 0,53% no mês, embora o grupo alimentação e bebidas tenha diminuído em relação a fevereiro. Os planos de saúde também tiveram uma contribuição relevante, com uma variação de 0,77%.

Além disso, o grupo saúde e cuidados pessoais teve uma inflação de 0,43%, influenciada pela alta dos produtos farmacêuticos. Já o grupo transportes teve uma deflação de 0,33%, contribuindo para a redução do IPCA de 0,83% em fevereiro para 0,16% em março.

Transporte teve queda na inflação de março

As passagens aéreas, o gás veicular, o óleo diesel e a tarifa do ônibus urbano tiveram deflação, enquanto comunicação e artigos de residência também apresentaram redução de preços. O item educação, que foi o principal responsável pela inflação de fevereiro, teve uma taxa de apenas 0,14% em março.

Os demais grupos de despesas apresentaram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,19%), vestuário (0,03%) e despesas pessoais (0,33%). Entre as capitais e regiões metropolitanas, São Luís registrou a maior alta de preços (0,81%), enquanto Porto Alegre foi a única com deflação (-0,13%).

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