Financiar um bem ou assumir um empréstimo pode se tornar uma jornada complicada ao longo dos anos. Descobrir que a dívida persiste, mesmo após anos de pagamentos, é uma realidade para muitos brasileiros. Contudo, saber o que é amortização pode ser uma solução para esse problema.
Ao nos depararmos com dois contratos idênticos em valor financiado, taxa e parcelas, mas com valores de liquidação distintos, surge a pergunta: por que isso acontece? A especialista em finanças pessoais Paloma Andrade (Instagram @paloma.financas) dá a resposta sobre o conceito crucial de amortização, especialmente significativo no contexto do endividamento.
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Segundo a educadora financeira Paloma Andrade, amortizar uma dívida não se limita apenas ao pagamento periódico de parcelas. Significa, na verdade, reduzir o valor total da dívida ao longo do tempo. Embora possa parecer óbvio, quitar uma dívida exige mais do que simples pagamentos regulares; é necessário saldar tanto o principal quanto os encargos associados.
Nesse sentido, um exemplo claro desse processo é a antecipação de parcelas em um financiamento imobiliário. Ao antecipar pagamentos, encurtamos o prazo de quitação e reduzimos o montante total a ser pago. Essa flexibilidade é uma das vantagens da amortização nos contratos de crédito.
Funcionamento da Amortização
As parcelas de um empréstimo ou financiamento são compostas por três elementos principais: o principal, os juros e outros custos, como seguros. Para quitar um financiamento, podemos antecipar pagamentos e seguir o método estipulado no contrato.
No mercado de crédito, destacam-se dois principais sistemas de amortização: o Sistema PRICE e o Sistema de Amortização Constante (SAC).
Sistema PRICE
Também conhecido como tabela PRICE, esse sistema oferece parcelas fixas ao longo do contrato. A princípio, a maior parte da parcela corresponde aos juros, resultando em uma amortização menor nos primeiros meses. Com o tempo, essa ferramenta aumenta à medida que o saldo devedor diminui.
Apesar da previsibilidade das parcelas e do alívio inicial no orçamento, as despesas totais acabam sendo maiores devido aos juros mais elevados nos estágios iniciais do pagamento.
Sistema de Amortização Constante (SAC)
No SAC, a amortização permanece constante em todas as parcelas. Isso resulta em prestações iniciais mais elevadas, pois incluem tanto a amortização quanto os juros do principal.
Ao longo do tempo, as parcelas diminuem, visto que os juros incidem sobre um principal em constante redução. Assim, o total da dívida é reduzido mais rapidamente, resultando em menores despesas com juros, especialmente quando comparado ao Sistema PRICE.
Optar pelo SAC pode ser vantajoso para aqueles que buscam desembolsos menores com o passar dos anos, especialmente se houver a possibilidade de antecipar parcelas.
Em resumo, compreender a amortização é essencial para uma gestão financeira eficaz ao contratar um financiamento ou empréstimo. A escolha entre os sistemas de amortização disponíveis pode impactar significativamente o montante total pago e a duração do compromisso financeiro. Portanto, é fundamental analisar cuidadosamente as opções disponíveis antes de tomar uma decisão.
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