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Passagens aéreas terão preço de até R$ 799 segundo governo
Nesta segunda-feira (18/12), o Ministério dos Portos e Aeroportos, em conjunto com as três principais companhias aéreas, anunciou o início do Plano de Universalização do Transporte Aéreo, visando a diminuição dos custos das passagens aéreas no Brasil.
Para implementar essa medida, Azul, Gol e Latam estabeleceram cotas com limites de valor. Nesse sentido, isso representa cerca de 98% do mercado brasileiro de aviação. Ainda mais, as passagens mais econômicas serão destinadas a compras realizadas com pelo menos 14 dias de antecedência.
A Azul comprometeu-se a disponibilizar, até 2024, 10 milhões de passagens por até R$ 799. Do mesmo modo, isso ultrapassa o preço médio registrado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em setembro. Passageiros que adquirirem bilhetes de última hora terão benefícios como prioridade na remarcação e despacho gratuito de bagagens.
Por sua vez, a Gol anunciou a venda de 15 milhões de passagens por até R$ 699, oferecendo também tarifas com descontos em situações emergenciais, como o falecimento de um familiar.
Passagens aéreas tem o maior preço dos últimos 13 anos
A Latam prometeu passagens semanais por até R$ 199, juntamente com a eliminação do prazo de dois anos em seu programa de pontos. Além disso, a companhia planeja aumentar em 10 mil assentos diários, totalizando aproximadamente 3 milhões por ano, ampliando sua capacidade.
Em setembro, a Anac reportou que o preço médio das passagens aéreas atingiu R$ 747, alcançando o valor mais elevado dos últimos 13 anos. Diante desse aumento, o Ministério dos Portos e Aeroportos passou a exigir das companhias aéreas medidas para reduzir o custo dos trajetos.
Voa Brasil: Passagens a R$ 200 e você não vai acreditar!
Durante uma palestra na Uerj, o Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, revelou que o programa “Voa Brasil”, que oferecerá passagens aéreas a R$ 200, poderá disponibilizar 1,5 milhão de passagens por mês.
França compartilhou mais detalhes sobre o programa durante o evento na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, afirmando que a iniciativa terá início em agosto e alcançará sua capacidade máxima em cerca de um ano.