O Banco BMG (BMGB4), que foi fundado em Belo Horizonte, está analisando a viabilidade de fechar seu capital. Nesse sentido, a informação foi apurada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. Ainda mais, ele não divulgou detalhes adicionais. Apesar disso, a empresa afirmou, em comunicado à CVM, não ter intenção de encerrar seu capital na B3.
Na bolsa, a ação reagiu com um aumento de 4% após a notícia. Desde seu IPO em 2019, o banco mineiro registra uma queda de 78%. Além disso, o papel foi precificado em R$ 11,60, movimentando R$ 1,3 bilhão na época.
O desempenho do Bmg assemelha-se ao de outras ações que abriram capital entre 2019 e 2021, período em que mais de 50 empresas ingressaram na bolsa. No entanto, poucas conseguiram gerar retornos positivos, devido à elevação das taxas de juros e ao ciclo desfavorável do mercado.
Fundada em 1930, a instituição é controlada pela família Pentagna Guimarães, detendo 82% da participação acionária.
No terceiro trimestre, o banco retornou ao lucro, alcançando R$ 72 milhões e revertendo o prejuízo de R$ 14 milhões no segundo trimestre, com um crescimento de 35,8%. A rentabilidade (ROE) atingiu 7,4%, ainda abaixo de seus pares como Agi e Mercantil, mas com um aumento significativo de quase 2 pontos percentuais no ano.
O CEO recém-empossado, Felix Cardamone, iniciou uma reestruturação nas áreas de análise de crédito, cobrança, fraude e onboarding desde sua posse em abril de 2023. Tais iniciativas visam reduzir a inadimplência, aprimorar a precificação e fortalecer o controle das despesas, conforme destacado em relatório de uma corretora.
Na visão da corretora, o Bmg poderá alcançar uma rentabilidade superior, podendo se aproximar de 10%, impulsionado pelas medidas adotadas pela nova gestão. “Por enquanto, reiteramos nossa recomendação de manter com preço-alvo de R$ 2,50, aguardando sinais mais concretos dos resultados da reestruturação”, conclui o relatório.
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