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Ambev diz que não há rombo em suas contas

Filipe Andrade

Publicado

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Ambev diz que não há rombo em suas contas

Em resposta à acusação de suposto “rombo” tributário, a cervejaria Ambev (ABEV3), que tem o trio de acionistas Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles em comum com a Americanas (AMER3), disse que a acusação é falsa e foi veiculada de forma oportunista e irresponsável, sem que a veracidade dos fatos fosse devidamente checada e sem que a posição da companhia fosse ouvida.

A Ambev diz que não existe rombo algum em suas demonstrações financeiras e a notícia induz o leitor ao erro

A publicação informou que o estudo acusaria a Ambev de inflacionar o preço de componentes necessários à produção do refrigerante e que são passíveis de isenção e geração de créditos fiscais na Zona Franca de Manaus, o que levaria ao acúmulo irregular de mais créditos tributários do que teria direito.

As alegações foram feita pela Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) formada por algumas cervejarias concorrentes da Ambev. Com base no estudo feito pela AC Consultoria, a associação apontou um rombo estimado em R$ 30 bilhões em supostas manobras tributárias feitas por empresas de bebidas. A consultoria afirmou, posteriormente, que o montante correspondia ao setor como um todo; o estudo não citava nominalmente a Ambev.

A Ambev diz que não existe rombo algum em suas demonstrações financeiras e a notícia induz o leitor ao erro.

“Além disso, a própria imprensa esclareceu que o valor mencionado se refere a discussões de todo o setor de refrigerantes, e não apenas da Ambev”, lembra a companhia, em comunicado.

Ambev tem R$ 3,215 bilhões de lucro no 3T22

Ambev (ABEV3) divulgou seus resultados operacionais referentes ao 3T22 (terceiro trimestre de 2022) com lucro líquido de R$ 3,215 bilhões. Entretanto, esse valor representa uma queda de 13,4% em relação ao mesmo período de 2022.

Contudo, o lucro ajustado foi de R$ 3,229 bilhões, queda de 13,9% no ano de 2022.

Ainda mais, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações ajustado) alcançou R$ 5,6 bilhões, crescimento de 2,4%. Segundo a Ambev, o indicador foi impulsionado pelo desempenho da receita. Porém, parcialmente compensado pelos preços das commodities e contínuas pressões inflacionárias que pressionam as despesas (SG&A) de modo geral.

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