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Itaú vai devolver valor de cliente que fez transferência errada
O banco Itaú (ITUB4) foi condenado pela justiça de São Paulo a indenizar um cliente que realizou uma transferência errada e não prestar nenhum auxílio. Além disso, por decisão de desembargadores da 15ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo), o banco deve devolver o valor de R$ 1.415 com correção monetária e juros.
Em primeira instância, o cliente não tinha conseguido a indenização, revertida agora. O desembargador Mendes Pereira, relator do recurso, reconhece que o erro inicial foi do cliente. O erro foi a digitação da conta a receber o valor, mas ressalta que a falta de respostas do banco evidencia falha na prestação do serviço. Segundo Pereira, “quando deveria ter bloqueado a operação e instaurado procedimento interno administrativo”.
De acordo com os autos, o cliente transferiu o valor para a conta errada e comunicou ao banco em três minutos. Contudo, o correntista não recebeu qualquer resposta ou sugestões de como resolver o seu problema.
Entretanto, o juiz ainda indicou que o Itaú poderia ter entrado em contato com o cliente que recebeu o valor errado para viabilizar o estorno. Ainda mais, poderia comunicar ao cliente que realizou a transferência sobre a resposta negativa ou positiva. Mas nada disso foi feito.
Adicionalmente, o valor depositado receberá correção monetária desde o dia da transferência, mas os juros contarão a partir da decisão.
Itaú revela aquisição da Avenue
O Itaú Unibanco S.A (ITUB4), maior banco privado do Brasil, revelou através de fato relevante aquisição da Avenue, corretora de valores americana.
A princípio, comprou-se 35% da Avenue por aproximadamente R$ 500 milhões. Entretanto, observa-se que em dois anos o conglomerado financeiro brasileiro terá controle da empresa adquirida, ao comprar mais 15.1%.
Ainda, destaca-se que a avaliação da Avenue foi de R$ 1,25 bilhão, mas tal número chega a R$ 1,4 bilhão após o aporte.
Ademais, ressalta-se que o Itaú possui uma ampla rede de gestão de fortunas fora do Brasil, mas pecava quando o assunto era investimentos no exterior para clientes de varejo.