A Rússia vai entrar em default, que é dar calote em seus títulos soberanos estrangeiros, a dívida externa. Ou seja, a Rússia deixou de pagar duas dívidas em moeda estrangeira cujo prazo de pagamento ia até este domingo.
Nesse sentido, é a primeira vez desde 1918, após a Revolução Bolchevique, que a Rússia não cumpre suas obrigações com sua dívida externa. Ainda mais, as sanções abrangentes, aplicadas por países ocidentais, efetivamente cortaram o país do sistema financeiro global e tornaram seus ativos intocáveis para muitos investidores.
Do mesmo modo, essas sansões de países como Estados Unidos, Canadá e a grande maioria dos países da Europa, foram aplicadas em resposta à invasão da Ucrânia que se iniciou em fevereiro de 2022.
A inadimplência foi desencadeada após expirar o período de carência de aproximadamente US$ 100 milhões em títulos não pagos. Nesse sentido, o maior país do mundo em extensão, foi desconectado do sistema financeiro global, criando obstáculos para pagamentos, especialmente aqueles em moeda estrangeira.
Além disso, uma autoridade dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira (27) que o calote demonstra como as medidas estão impactando a economia da Rússia.
Moscou já havia abordado a probabilidade de default nos primeiros meses deste ano, mas havia gerenciado a situação alterando os métodos de pagamento.
Entretanto, a Rússia tem lutado para manter os pagamentos de US$ 40 bilhões em títulos pendentes desde a invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, já que medidas econômicas efetivamente cortaram o país do sistema financeiro global.
Com as operações militares realizadas pela Rússia na Ucrânia, o mundo está em estado de alerta. E como isso pode afetar a economia e investimentos?
A principal preocupação é a inflação (em escala global) que o conflito pode desencadear, tendo em vista os seguintes pontos:
A Ucrânia é a terceira maior exportadora de milho no mundo e a quarta maior exportador de trigo. Já a Rússia, é a maior exportador de trigo no cenário mundial e fornece aproximadamente 40% do gás natural consumido no continente europeu.
Nos últimos dias, várias empresas deixam Rússia em protesto pela Guerra na Ucrânia. Nomes vão de gigantes da tecnologia, como a Dell, até as maiores do ramo alimentício, como Heineken e McDonald’s. Movimento é feito em represália as decisões de Putin e já acarretam perdas gigantescas para a Moex, bolsa de valores russa.
O governo russo já liberou U$ 7 bilhões dos cofres públicos para conter a debandada de negócios do país. Nos últimos dias, o Banco Central russo também encerrou as atividades da bolsa de valores no país até a última terça-feira. Além disso, o rublo também teve sua circulação encerrada: a moeda acumula baixa de 14,29% com o dólar – um dólar compra 120 rublos hoje.
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