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Construtora Tenda (TEND3) quer aumentar sua dívida

Filipe Andrade

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A mineira Construtora Tenda (TEND3) convocou uma assembleia de credores debenturistas da 7ª sétima emissão. Além disso, a “AGD” visa negociar uma licença que permita à construtora manter um nível de endividamento bem mais alto do que o acertado quando pegou o dinheiro emprestado.

Entretanto a companhia espera poder negociar os acordos originais e manter a operação. A construtora mineira vai propor a licença para que a sua alavancagem de 33% possa subir para até 80% em 2022, atingindo o pico de 85% no primeiro semestre de 2023.

Entretanto, a Tenda se dispõe a pagar um prêmio de 1,75% ao ano. Com isso, a remuneração dos credores, que estava na faixa de CDI + 2,5% ao ano, subirá para o patamar de CDI + 3,75% ao ano, aproximadamente.

Nesse sentido, o fato ocorre pela disparada dos custos de construção como matérias primas básicas. Ainda mais, em 2021 houve um aumento de orçamentos em cerca de R$ 500 bilhões.

Do mesmo modo, a construtora teve que diminuir o ritmo de lançamentos, estender o prazo de pagamento a fornecedores, demitir colaboradores e aumentar preço dos imóveis para recuperar margens.

Vale ressaltar que a alavancagem da Tenda, cresceu no 1T22. O indicador, que calcula a relação entre a dívida corporativa e o patrimônio líquido, chegou a 33% no primeiro trimestre.

Adicionalmente, o diretor relações com investidores, Marcos Pinheiro Filho, está com boa expectativa para aprovação da proposta.

Construtora Tenda (TEND3) divulga resultados do 1T22

A Tenda divulgou no dia 11 de maio um prejuízo líquido de R$ 67,3 milhões no 1T22, revertendo o lucro de R$ 36,8 milhões registrado mesmo período de 2021.

Bem como, no primeiro trimestre de 2022 as vendas brutas totalizaram R$ 744 milhões, com as vendas líquidas encerrando o trimestre em R$ 597,4 milhões.

Já os custos operacionais ficaram em R$ 462,3 milhões no 1T22, apresentando aumento de 9,0% na comparação com o 1T21.

O Ebitda da construtora alcançou R$ 4,7 milhões, o que representa uma queda de -94,5% na comparação com o mesmo período de 2021.

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