O fundo Ponta Sul, de Flávio Gondim (também conhecido como Monstro do Leblon) comprou mais 5% de ações do Banco Inter.
A princípio, o gestor já teve uma quantidade superior a 15% dos papéis da empresa mineira, mas havia vendido depois de quedas.
Sendo o único cotista do fundo Ponta Sul, o carioca morador do Leblon ganhou o apelido de Monstro do Leblon por sua forma de investir considerada agressiva.
Ademais, em Janeiro, ele tinha 93 milhões de ações do BIDI mas em leilão na B3 que movimentou quase R$ 800 milhões, vendeu 30 milhões delas.
Entretanto, com o novo aporte mencionado, Gondim demonstra não ter deixado de analisar e confiar na empresa.
Conhecido por operar alavancado, em 2020 o fundo possuía uma posição de R$ 5 bilhões em janeiro de 2020.
Contudo, após o início da pandemia em março, o fundo passou a ter R$ 1 bilhão. Tal queda chamou atenção de investidores e da mídia.
Além disso, um dos marcos do Ponta Sul foi exatamente um investimento alavancado no negócio bancário da família Menin, da MRV e CNN.
Possuindo 20% do business, o papel avançou em um curto período (01 ano) da casa dos 15 R$ para os 80 R$.
Porém, o sucesso dessa operação coincide também com um momento sofrido para o “monstro”: o mesmo banco que estava em 80 R$, viu-se desvalorizando para os 20 R$, devido à pandemia e ambiente inflacionário.
Ainda, vale ressaltar que outros grandes fundos também anunciaram posições no Inter, como a gestora BlackRock.
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