Um dos fatores de maior incômodo da população nos últimos tempos é o preço dos combustíveis. Mas, afinal, por que a gasolina está cara?
Diversas razões contribuem para a alta da gasolina. As principais estão elencadas abaixo:
Usa-se a moeda americana para cotação do petróleo. Portanto, quando há a brusca subida desse ativo, podemos ver esse movimento sendo refletido em um petróleo mais caro.
Com a desvalorização do real, essa situação fica muito evidente no Brasil.
Um dos fatores para isso é a alta da demanda do petróleo, principalmente após a reabertura econômica dos países, tendo em vista a diminuição dos lockdowns. Com a atividade da economia e a vida voltando a um fluxo mais próximo do normal (ou seja, maior consumo, atividade industrial e veículos na rua) surge a maior necessidade dos combustíveis.
Tal fenômeno vêm afetando várias localidades, incluindo os Estados Unidos.
Como citado, houve um aumento da demanda de combustíveis, mas não ocorreu um aumento da oferta. Pelo contrário, observou-se uma redução na oferta. A causa disso é que a OPEP, Organização dos Países Produtores de Petróleo, limitou em 2020 (em plena pandemia) a produção de petróleo. O órgão tomou tal medida para que não acontecesse quedas nos preços ou valorização da cotação do barril.
O continente europeu investe cada vez mais em matrizes energéticas consideradas limpas. Contudo, os europeus tiveram a (desagradável) surpresa com a redução da geração de energia renovável, que é significante na região. E uma das questões foi que ventou menos que o esperado no Reino Unido, prejudicando a eólica.
Pode parecer que o que acontece do outro lado do mapa, distante de nós, não reflete nos preços que pagamos. Mas a verdade é que sim, tais acontecimentos refletem diretamente e pressionam os preços do Brasil.
Além do mencionado, fatores como a subida dos preços dos biocombustíveis (etanol anidro e biodiesel) também influenciam o preço da gasolina.
Tendo em vista que os elementos citados são associados com a soja e cana de açúcar, variações no preço destes interferem no preço final daqueles.
Nesse sentido, a crise hídrica, geadas e estiagem prejudicaram em 2021 a produção das matérias primas em foco. Ou seja, a cotação subiu, contribuindo para o aumento do valor dos combustíveis.
Em Janeiro desse ano (2022), o barril de petróleo tipo Brent apresentou o preço mais alto desde 2014.
A cotação atingiu quase US$ 90 no dia 18/01 e, de acordo com a gigante do setor financeiro Goldman Sachs, o brent pode superar US$100.
Isso deve ocorrer exatamente pelos problemas já abordados, como a alta demanda e problemas na oferta.
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