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Bolsas mundiais sofrem com divulgação dos dados da inflação americana

Seguindo a tendência das bolsas mundiais, o Ibovespa obteve queda de 2,65% nesta quarta-feira (12/05), após divulgação dos dados do CPI (inflação americana) para o mês de abril (maior inflação em 13 anos no país).

O índice de ações brasileiro perdeu o forte suporte dos 120 mil pontos, encerrando o dia em 119.710 pontos.

Adicionalmente, este movimento de queda foi visto nas principais bolsas mundiais:

Nos EUA, tanto o S&P500 quanto o índice NASDAQ sofreram quedas de 2,15% e 2,67%, respectivamente.

Na Europa, o principal índice de ações, EURO STOXX, encerrou o dia de ontem com 0,3% de alta, mas já iniciou o movimento de queda generalizada pela madrugada.

Já o dólar, obteve alta contra o real e encerrou o dia de ontem a R$5,31 (+1,61%).

Como dito aqui ontem:

Se por um lado o presidente do Banco Central Americano mantém seu discurso de manutenção de estímulos até a economia se recuperar por completo da epidemia, os principais agentes do mercado temem que as fortes injeções de capital poderão causar uma inflação acima da meta de 2,5% no país.

Nesse sentido, a inflação para o mês de abril para os EUA, que demonstrou uma alta de +0,8% contra o mês de março, agora soma uma inflação anualizada de 2,6%.

De acordo com a CNBC, o Banco Central Americano já vinha avisando sobre uma alta nos preços (“temporária”), dado às políticas monetárias tomadas pela instituição para aliviar os impactos da crise.

No entanto, a pergunta que o mercado está se fazendo é: Quão temporário é “temporário”? Ou, até que ponto haverá aumento nos preços de bens e serviços nos EUA?

De acordo com a Bloomberg, essa resposta ainda não pode ser respondida com assertividade e o movimento de alta nos preços está vindo, majoritariamente, de fornecedores de bens e produtos, que aumentam seus preços para outros negócios, repassando essa alta de preços para os consumidores finais.

Na prática, toda a situação de aumento de preços pode ser simplificada em uma frase: A volta da economia pelo lado da oferta não está crescendo tão rápido quanto o lado da demanda.

A principal variável que irá definir quanto tempo a maior economia do mundo seguirá com uma inflação mais alta dependerá da velocidade na retomada de produtores e fornecedores de bens e serviços.

No dia de hoje (13/05), os principais mercados da zona do Euro amanhecem no negativo, com o EURO STOXX operando em queda de 1,46%, às 07:55.

Os mercados futuros americanos também indicam para uma abertura negativa, com o S&P500 a -0,28%.

Filipe Andrade

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